Céu do Vale do Sol

É, se algum desses dias tu me vires.

Misturado com olhar pacato me revires.

Sim, se assim eu, tu sentires dor me seja o calor da alma.

Se acalma, a vida se espalma, eu vivo e tu vives.

Sou sempre esse que vive.

Mesmo ego, quando tu te exibes.

Não, por que comungar tal hipocrisia?

A fala vadia não oculta da alma sua filosofia

- Sabia? Sou a raspa do angu, ó fia!

Ele me (tu) vigia enquanto você (eu) dormia.

Mania, de esquentar a vida enquanto vivia – de noite e de dia.

Regalia aos Deuses, a Deusa sorria.

Pronto, quase tonto de si.

Você quer agir?

Risos para você, eles querem te fazer dormir.

Mas toca um violão espanhol, tenho de ir.

Sim, ele me tocou e fez sentir.

Híbrido ser a ir e vir.

Mascarado, nas ruelas da cara dele.

Maria daí ao abençoado suor dourado na pele,

A boca apaixonada, contra o mal te sele.

Deus é capaz, não se cancele.

Diga de lá – aconselhe, diga pra ele.

Revelado ser dele.

Um som apita, a vida grita:

“Prendi meus afetos, formosa pepita...”.

Deveras ser poesia de malandro, que no copo agita.

O corpo se excita, suscita.

Tal mente exercita; a Divindade não limita.

O espetáculo a vida imita.

Hoje li, filosofia de Edson.

Certo ou não honestidade no tom

A vida é som, sente que bom.

Ainda há vida em todos os seres, até no Ramon.

Verde pasto, Sagrada Vaca, MON!

No inicio – OM!

Matheus Di Oliveer
Enviado por Matheus Di Oliveer em 02/06/2016
Código do texto: T5654451
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