Na Dança Cadenciada do Tempo

Véra Lúcia de Campos Maggioni

Vera&Poesia

No palco efêmero do tempo a dançar,

O amor se desenha, a se revelar.

Um rio que flui - incessante e ligeiro,

Entrelaçando destinos, num eterno inteiro.

O tempo, tecelão sutil da história,

Entrelaça fios de vida e memória.

No seu compasso, o amor floresce,

Como uma rosa que ao sol enobrece.

O amor é a melodia que o tempo entoa,

Uma canção eterna que o coração ecoa.

No relógio da vida, ponteiros que giram,

Enquanto o amor, na alma, suspiros inspiram.

O tempo, implacável, em seu caminhar,

Deixa marcas na pele, a testemunhar.

Mas o amor, ah, o amor transcende,

É chama que arde, sem que o tempo ofenda.

Nas estações da vida, nas mudanças de clima,

O amor persiste - não se desanima.

Como um farol que guia na escuridão,

É a luz acesa que aquece o coração.

Assim, na dança cadenciada do tempo,

O amor é a essência, o seu fundamento.

Que perdure além das horas que se vão,

Eternizando a poesia que no peito faz refrão.

Véra Lúcia de Campos Maggioni

Vera&Poesia

Em 20 de janeiro de 2013.

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Véra Maggioni

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Véra Maggioni
Enviado por Véra Maggioni em 08/06/2016
Reeditado em 07/12/2023
Código do texto: T5661572
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