Paixão mortífera
A luz que o sol oferece
Foi Deus que me deu de presente
Das primaveras que ora floresce
Guardo seu perfume na mente.
Essa brisa que toca minha face
Como um veículo sem freio
Embora cicatriz restasse
Faço dela meu pombo correio.
Com duas fatias tenho uma noite completa
Sendo possível sonhar com ela
Mas a saudade é lança discreta
Que queima feito uma vela.
Há pingos luminosos no céu
E ficam a faiscar feita brasa
Fundo em azul lindo papel
Paixão mortífera sem asa.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com