Paixão mortífera

A luz que o sol oferece

Foi Deus que me deu de presente

Das primaveras que ora floresce

Guardo seu perfume na mente.

Essa brisa que toca minha face

Como um veículo sem freio

Embora cicatriz restasse

Faço dela meu pombo correio.

Com duas fatias tenho uma noite completa

Sendo possível sonhar com ela

Mas a saudade é lança discreta

Que queima feito uma vela.

Há pingos luminosos no céu

E ficam a faiscar feita brasa

Fundo em azul lindo papel

Paixão mortífera sem asa.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 15/06/2016
Código do texto: T5668408
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