O Mel e o Absinto

É mergulho em água que não molha

Ora fosso ou poço de melancolia,

Ora uma lagoa espelhando alegria

A insaciável fome pelo doce

Leva ao trago e acha o travo do Absinto

Na colméia, por todo o labirinto

É a vida um fogo que não queima

Teima, aposta no jogo de viver

Que arde a alma e faz o corpo tremer

A vida segue bela e incoerente

Verte do pote de Mel, tristeza

Brota do amargor do Fel, beleza...

Allba Ayko
Enviado por Allba Ayko em 23/06/2016
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