Súditos

A meu ver o tempo corre

E isso não me enche de orgulho

Nas adversidades quem me socorre

Pois já estamos no mês de julho.

Muitas coisas aconteceram

Outras ainda correm em segredo

Eis os súditos que não viveram

Pode até achar que é brinquedo.

Vejo o povo andando nas ruas

Comovido pela tristeza

Com tantas corrupções e falcatruas

Vindo da classe da realeza.

E a cada dia abre-se um leque

Tornando o rumo distinto

Índoles carismáticas colocadas em xeque

Desses protagonistas dos quintos.

Algo que vem se arrastando do passado

E só agora que veio à tona

Deixando inocentes contaminados

Mas somente o fraco que vai a lona.

O que seria possível para exterminar esse vírus?

Fazer uma verdadeira limpeza

Dar um banho de orações num retiro

Ou entregá-los a natureza.

Creio que tudo isso é uma fase

Que esteja prestes do fim

Visto que já estão destruindo a base

E logo acabarão os cupins.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 03/07/2016
Código do texto: T5686658
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