Súditos
A meu ver o tempo corre
E isso não me enche de orgulho
Nas adversidades quem me socorre
Pois já estamos no mês de julho.
Muitas coisas aconteceram
Outras ainda correm em segredo
Eis os súditos que não viveram
Pode até achar que é brinquedo.
Vejo o povo andando nas ruas
Comovido pela tristeza
Com tantas corrupções e falcatruas
Vindo da classe da realeza.
E a cada dia abre-se um leque
Tornando o rumo distinto
Índoles carismáticas colocadas em xeque
Desses protagonistas dos quintos.
Algo que vem se arrastando do passado
E só agora que veio à tona
Deixando inocentes contaminados
Mas somente o fraco que vai a lona.
O que seria possível para exterminar esse vírus?
Fazer uma verdadeira limpeza
Dar um banho de orações num retiro
Ou entregá-los a natureza.
Creio que tudo isso é uma fase
Que esteja prestes do fim
Visto que já estão destruindo a base
E logo acabarão os cupins.
Francisco assis silva é poeta e militar
Email: assislike1@hotmail.com