Poemas dos Blogs

Violência

Agressões por meio de palavras ofensivas

Que fere o meu coração,

Calando minha alma,

Impedindo que a paixão

Se torne uma rotina em nossas vidas

De corpo e alma ferindo a eternidade das nossas vidas,

Deixando preso pelo coração o grito de felicidade

Por viver o nostálgico momento de alegria

Impedindo que a infelicidade se manifeste

Tirando do meu coração a honestidade que para contigo

Tinha como um dever cuidar

Zelando pela permanência dessa emoção

De ter em minha vida para comigo lutar e vencer

Qualquer batalha e passando por todas barreiras.

À Pena

À pena tem que correr atrás de

Seu coração que continua a bater sob

O funcionamento de aparelho que o faz

Bater forte e rápido como cada lutador de boxe

Ou um piloto de corrida seja ela pela vida ou não,

Por amor ou não,

Por paixão ou não,

Pelo fogo que aquece minha alma

Incendiando o meu coração que se o seu

Delicado perfume perfume de rosa que deslumbra

O céu fazendo o sol acordar de um profundo sono

Na manhã da escuridão

Vivendo à flor da pele na ilusão

Na profunda escuridão

Que tortura o nosso coração que se tortura

Na mesma instância e proporção.

Ciúmes

Ciúmes por parte do meu coração

Por uma metade que não me pertence

Mas que deveria ao meu coração pertencer

Já que tanto por aí continua sem cuidado

À andar no escuro de uma insana

Imensidão transformando-se no recinto do medo,

Casa da angústia e

Lar da ilusão que divide com

A solidão e o silêncio dona do vazio

Em meu coração que se vê sem escolha

Para não cair de braços abertos no colo

Da depressão que aos prantos de minha sombra

Da alma continua a torturar o meu coração.

Perdão

Perdoar quem um minuto esquece

De lhe desejar bom dia com pressa para

Tomar café e ir trabalhar ou ir pra escola,

Que por desatenção pisa em seu pé sem se desculpar

Contigo e com seu pé que ficou dolorido,

Quem por desatenção ou querendo um pouco de atenção

Derruba um bule quente cheio de café em seus pés,

Quem por insignificante poucos instantes de sua atenção

Que para ti nada vale embora para quem esteja ao seu lado

Nos bons e piores momentos a sua atenção seja mais valiosa

Do que toda mina de riqueza que tenha,

Quem por amor lhe tenta arrancar um beijo

Satisfazendo o desejo de lhe ter nos braços do corpo

E do coração que tanto lhe pede para que entre e

Se aconchegue no coração de quem seja lá quem for que te faça feliz,

Não importando sua opção sexual ou

Qualquer insignificante que seja a diferença entre você

E sua cara metade.

Temo

Temo te perder para sempre

Sendo para sempre engolido pela ignorância

Tão facilmente como a própria saliva da alma

A qual temo que também apodreça

Como o coração que se deixou envenenar,

Pelo ódio e o rancor que fez secar

O riacho doce do amor

Que com seu calor durou

Uma infinda eternidade assim

Como a fraterna felicidade que

Sem idade devia durar para alcançar o infinito

Que somente terá fim à partir do ponto em que

Cortamos relações com a família e

Com amigos verdadeiros por um tal vício

A qual temos cair na sua rede como se meu coração

Fosse um peixão fora da água.

Espalho

Espalho na minha casa

O meu mais fraterno amor,

Pela minha família a sensação

De segurança para que deem o próximo passo,

Para quem amo à meu fogo que por dentro me incendeia

Para que por dentro deixe a sensação de leveza te pegar,

Para o meu bairro a certeza de que sempre

Terá o meu companheirismo para contar nas horas difíceis,

Para o meu país à minha confidencialidade

Para preservar a tão escassa segurança na certeza

Para tomada de decisões sigilosas,

Para o meu continente que se perde no meio

Dessa podre terra maltratada pela política de quem mais forte é,

Para o meu mundo o amor por meio dessa poesia por ter se perdido

Nessa imensidão a que todas as pessoas

Sintam-se cegas por tanta impunidade e

Ignorância afundando-se cada vez mais em um mar de lama.

Em Sociedade

Em sociedade vivemos marcada pelo preconceito,

Rasgada pelo racismo,

Pisada por todos nós como se fosse um lixo

Toda a indiferença que não mais existir devia

Por tão pequenas e insignificantes sejam em sociedade,

Sejam em vários grupos de pessoas bem visíveis,

Embora nos recusamos ver e

Enxergar para coibir,

Inclusive à nós mesmos que às vezes

Sem querer tratamos com indiferença por

Uma diferença que não faz dessa tal

Ou aquela tal pessoa melhor ou pior que você

Em tal função cumprida em sociedade.