Rotina!

Rotina!

O piso sujo de café,

O pó que cai na distração da manhã,

Cabeça que ferve junto com a água,

O dia começou,

Amargo como a bebida sem açúcar,

Que acidentalmente numa só golada,

Eu tomei.

Não é sempre que acordo de bom humor,

Não é sempre que acordo com o pé direito,

Mesmo não acreditando em superstição,

Mas no segundo gole,

O doce já melhorou o gosto do café,

Uma oração em agradecimento,

Por mais um dia poder sentir o vento,

Que soprou a roupa que estava no varal.

Comida dos bichinhos,

Água, um carinho antes de sair,

E a saudade de uma rotina,

Que não mais será igual,

Lembrar de um ente querido,

Chorar por alguns minutos,

E pedir que nunca nos abandonem.

A vida segue e com ela,

Segue a vontade de manter por perto,

Todos aqueles anjos que são especiais,

Que de alguma forma estão sempre conosco,

Mesmo que a distância e o tempo,

Tenham nos afastado.

Sendo assim,

Nem o relógio mais descontrolado,

Conseguirá com sua rotina,

Estragar o que o mesmo tempo,

Me proporcionou conquistar,

A confiança, o amor e a força para superar,

Os obstáculos tangíveis e intangíveis da vida.

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Moises Tamasauskas Vantini
Enviado por Moises Tamasauskas Vantini em 08/07/2016
Código do texto: T5691528
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