cascata de versos

Nos atos do ser humano
Na lida do dia-a-dia
Uns vivem de soberano
E outros de barriga vazia


Eu resolvi fazer versos
Pra não morrer de tristeza
Não tinha como fugir
Da minha falsa riqueza


No sofá da minha sala
Eu não aceito cachorro
No colo do meu marido
Gata não pede  socorr


Na vila onde eu morava
Tinha muito trombadinha
E também a mulher fácil
Que se chama de galinha


O juramento as vezes
É feito com falsidade
É feito por quem é tolo
E nem ama de verdade


Em cima daquela pedra
Tem um casal namorando
Na esquina lá da rua
Tem mulheres fofocando


No quintal do meu vizinho
Tem uma galinha preta
Não dá pra tocar trombone
Se me faltar a palheta


Eu entrei num restaurante
Resolvi comer quiabo
O prato caiu no chão
Foi baba por todo lado


Por  aqui vou terminando
Meus versos e minhas rimas
A cascata que rolou
E passou por essas linhas
Tina poeta
Enviado por Tina poeta em 18/07/2007
Reeditado em 31/05/2008
Código do texto: T569167
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