cascata de versos
Nos atos do ser humano
Na lida do dia-a-dia
Uns vivem de soberano
E outros de barriga vazia
Eu resolvi fazer versos
Pra não morrer de tristeza
Não tinha como fugir
Da minha falsa riqueza
No sofá da minha sala
Eu não aceito cachorro
No colo do meu marido
Gata não pede socorr
Na vila onde eu morava
Tinha muito trombadinha
E também a mulher fácil
Que se chama de galinha
O juramento as vezes
É feito com falsidade
É feito por quem é tolo
E nem ama de verdade
Em cima daquela pedra
Tem um casal namorando
Na esquina lá da rua
Tem mulheres fofocando
No quintal do meu vizinho
Tem uma galinha preta
Não dá pra tocar trombone
Se me faltar a palheta
Eu entrei num restaurante
Resolvi comer quiabo
O prato caiu no chão
Foi baba por todo lado
Por aqui vou terminando
Meus versos e minhas rimas
A cascata que rolou
E passou por essas linhas
Nos atos do ser humano
Na lida do dia-a-dia
Uns vivem de soberano
E outros de barriga vazia
Eu resolvi fazer versos
Pra não morrer de tristeza
Não tinha como fugir
Da minha falsa riqueza
No sofá da minha sala
Eu não aceito cachorro
No colo do meu marido
Gata não pede socorr
Na vila onde eu morava
Tinha muito trombadinha
E também a mulher fácil
Que se chama de galinha
O juramento as vezes
É feito com falsidade
É feito por quem é tolo
E nem ama de verdade
Em cima daquela pedra
Tem um casal namorando
Na esquina lá da rua
Tem mulheres fofocando
No quintal do meu vizinho
Tem uma galinha preta
Não dá pra tocar trombone
Se me faltar a palheta
Eu entrei num restaurante
Resolvi comer quiabo
O prato caiu no chão
Foi baba por todo lado
Por aqui vou terminando
Meus versos e minhas rimas
A cascata que rolou
E passou por essas linhas