Intro(Sinos Tocam)
Caminhando e andando em caminhos
Cheios de poeira
Me aleijando
Mas remando
Contra a maré a minha vida inteira
Andava com medo
Mas agora ando com os pés
Vez após vez,o medo me encara
Juro que por agora nada me para
Nem que a vida seja mais cara
Nem que os medos sejam reis
Corria contra o tempo
Sempre havia contratempo
Até que de um momento para o outro morresse
Fazia bastante vento
Até que ficasse desatento
Sem por algum momento,alguém me dissesse
Mas esse ciclo sofreu alterações
Chegou a haver algumas altercações
Mas elas pouco duraram
Agora reciclo as emoções
E algumas velhas plantações
Que por tempos, tanto me decepcionaram.
Anonimamente
As histórias que contas
Deixam marcas ao tempo
Temo,escutar o que não devo
E ter que ajustar contas com o vento
Se ela fala, eu me calo
E sempre que estou calado ela fala
Mas agora, alguém tem
Que impor ordem e ensiná-la
Que eu sou o único, que para além de escutá-la
Sabe o que ensina e o que fala
Ninguém ouve o que ouço
Ninguém fala o que vejo
Então não me ponhas no baloiço
E nem me tires o desejo
Não é necessário gostar
Para respeitar
Mas há quem goste de respeito
Respeito quem a mim gosta
E gosto de quem me respeite do mesmo jeito