SILENCIO...
Silencio diante de um mundo
Onde a pujança disforme respinga
Do apodrecido coração imundo
Silencio diante da alma que vinga
Trocando em miúdos seu veneno
Dissipando vidas pelo espaço afora
Entregando a inocência ao obsceno
Martirizando o mundo a cada hora
Silencio diante do choro da criança
De vê-la no meio das lágrimas inerte
Sem forças, reagir diante da esperança
Esperando da vida a paz que a liberte
Das mazelas criadas por mentes insanas
Doentes pelo orgulho e o preconceito vil
Geram no mundo sementes profanas
Influenciando nossos filhos da mãe gentil
Ó mundo cruel! Por que tantos vilões?
O que faz pensar que são eles reis a plebeus,
Entregando nossas cabeças aos leões,
Querendo ter na terra o mesmo poder de Deus...