O réu

Essa baixa umidade do tempo

Tem feito minhas narinas arder

Quais todas as carruagens de vento

Sintomática que faz doer.

A poluição evolui nas madrugadas

Dificultando que a gente possa dormir

Caos das fábricas poeira e queimada

Qual pulmão irá resistir?

E esse sol que acorda bem cedo

Enfurecido cuspindo brasa

Sapeca a pele que provoca medo

Como se fosse fornalha dentro de casa.

Quantas minas correntes de agua cristalina

Que alimentava pássaros e canaviais

Morreram de repente numa triste sina

Outras estão doentes com problemas letais.

O homem é o réu e sabe disso

Destrói a natureza bem como a sua espécie

Só pensa em dinheiro negligente e omisso

Provoca ruínas e da sua vida esquece.

Ficou tão raro rever as matas

Aqueles inúmeros passarinhos fazendo seresta

Hoje vejo máquinas com discos cortando a terra como faca

Pelo foco da riqueza, alguém contesta?

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 25/07/2016
Código do texto: T5708435
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