Quando cheguei

Quando cheguei, já amaduro

Vestido de sinceridade

Embasado na virtude da liberdade

E logo fui dizendo sim

Ou simplesmente não.

Mas o mundo me pegou

O tempo desgastou a esperança...

Depois veio a sociedade e

Me ensinou a dizer sim

Quando queria dizer não...

Hoje me arrependo de ter deixado

Às vezes, de ser eu mesmo,

Para satisfação alheia...

Ai vieram as pessoas e ditaram

Para todos os meus ouvidos

Como devo ser um ser,

não necessariamente humano,

como fazer, agir e o que devo pensar.

Ainda bem que Nietzsche

Me abriu os olhos dos sentidos...

A piedade, o amor, a justiça,

A bondade são armadilhas do nosso ego

Em fraqueza na face do egoísmo.

Rocha Poema
Enviado por Rocha Poema em 26/07/2016
Código do texto: T5709293
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