HOJE NOSTALGIA

Hoje,

Eu não sou nada

que o diga a alma metade

Olhar aquebrantado

agonia fala por mim...

O corpo reclama feito trapo

Coração carregado do fado

No peito a recidiva...

O olhar vaga perdido

Hoje sou a mesma de ontem

não chorei ou sorri,

Não despertei,sequer dormi,

apenas amanheci.

A flor da pele me arde

os poros vazando a ressaca

do embebido amargo

estúpido trago e vício.

Hoje,

Não me acho em palavras

Não me vejo não me encaixo

desmazelo da ausência

dispersa a deriva inexisto

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 27/07/2016
Reeditado em 27/07/2016
Código do texto: T5711276
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