No ventre do salgueiro, sussurros do fim
Ouço seu coração bater
Salgueiro que me deixa dormir
Canta e chora... seus irmãos mortos
Gramados verdes transformação
Cinza em casa onde apenas cinza vive
O céu começa ficar sem cores
Grande astros que nos olham
Ocultam-se na nossa poeira de fabricas
Sobrevivência? Para um suicídio lento de vida
O vento antes cantará canções suaves e fria
Ao anoitecer e amanhecer
Seu beijo tocava-me
Hoje seus cantos são de doenças e armas
Um dia talvez no ventre d'água viemos
Mãe da vida onde vives por qual razão
Deixa seus filhos matarem tu ?
Fale onde estas mãe da vida..
Iremos matar você e logo só o cinza viverá
Mãe da vida...
Seus filhos cresceram, agora são vírus
Destroem aonde passam e procuram novos lugares
Essa e a nossa natureza ?