Finalmente Mundança?

Finalmente Mundança?

De quantas mortes eu me libertei?

De quantas quedas já me levantei?

Mas desta vez não há saída,

Escolhi tal caminho que não a vida.

Se eu não posso mais pensar no que não fiz,

Do que posso, coração, me arrepender?

Se não fui forte pra lutar pelo que quis,

Te destinei, meu coração, sempre ao sofrer!

Tanto pensei no chegar desse dia...

O que será que eu terei vivido?

Mas por medo de arriscar eu insistia

Em estar-só com o coração ferido.

Ah, se eu soubesse amar o amor

Com o amor que sei que te amei,

E se mostrasse que dei mais valor

Eu me tentaria a tentar, ao menos uma vez.

Triste é o homem que tem medo da mundança;

Feliz é aquele que sabe mudar a si mesmo;

Pequeno é o que não enxerga esperança;

Grande é aquele que assume o erro.

Fui triste e pequeno, coração,

Na vida miserável que chamei de minha...

Será que é tudo a razão?

Não fui o que fui, mas só o que tinha!

É só neste instante que percebemos o quão bobo fomos...

Pensar e pensar pouco vale, pensar e fazer determina quem somos.

Pensei muito, é verdade, e disto não estou arrependido.

O que me arrepende, além de tudo, é que pensei escondido.

Se vou fechar um livro tão longo,

E com tantas páginas em branco,

Queria dizer, coração, que deveria tê-lo escutado...

Mas não o fiz; e agora, ingrato, me vou condenado.

Essa foi a minha primeira poesia. Na verdade, a primeira mesmo eu escrevi em 2000, quando tinha 10 anos.. em breve ela estará aqui.

Mas a partir dessa aí em cima (2006) foi que eu comecei a tomar gosto pela escrita.

Abraços!

João Guilherme Magalhães Monteiro de Almeida
Enviado por João Guilherme Magalhães Monteiro de Almeida em 19/07/2007
Código do texto: T571203