DA ESPERANÇA

Tardança,

Da sorte o amparo sem chão

Tantos futuros passados

Esperas sugerindo a solidão

ao peito deleito negado.

Ausência,

Tenho falado comigo

Sobre essas coisas da vida

difíceis de serem tocadas

e ainda assim insistidas

Tenho crido,

Nalgum dia amantes se encontram

Movem histórias cansadas

Saciam a fome que os obrigam,

suas chamas propagam...

É dito,

A mente que vaga alento mapeia

Um jeito da vida não se atrasar

de lá fora o fogo não se apagar

pra aquecer o frio de agora.

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 31/07/2016
Reeditado em 31/07/2016
Código do texto: T5715075
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