Casa Usher
Sozinha, distante de tudo.
A nevoa engole todo aquele concreto frio da
Escura, sombria e silenciosa casa Usher...
Silenciosa ainda que, tarde da noite
Ouvem-se gritos de um dos quartos.
A tempestade torna ainda mais sombria.
Todos a apreciam de longe
Enquanto lá dentro somente um homem
Perturbado por seus pensamentos,
Vozes sussurrando em seus ouvidos,
Janelas batendo, vento soprando.
Sua bela irmã, à espera de uma visita,
À espera da morte para então abraça-la
Abraça-la eternamente.
Enquanto o ultimo Usher
Afunda suas mágoas nas folhas em branco,
Os velhos livros empoeirados agora
Já não servem para mais nada,
O ultimo cigarro queimado,
O ultimo uísque tomado,
A ultima musica cantada,
Agora nada mais voltará.
Vista-se com a sua mais bela roupa
Quando fores partir