A profecia dos Fracos
Desabará as colunas dos fortes,
Cairão de joelhos no pó.
Seja no aço frio da espada;
Seja na carne do punho sem piedade ou dó
Jogar-se-ão aos pés dos fracos e os fracos se tornarão fortes,
A vida desaparecerá no terreno da batalha, e toda alma desejará a morte!
Lançados serão à sorte, até serem encontrados mortos ou feridos!
Sem abrigo, sem porto, sem água, sem comida, cegos e sem luz!
O deserto será o seu cemitério, sem direito a ter na sua cova uma cruz.
O perdão terá que ser implorado; sem razão, sem resposta, sem clemência.
E como doença toda a praga de destruição alcançará os opressores.
E assim serão os doutores pisados pelos leigos!
Os corpos serão lançados ao fogo, aos leões, aos ursos e as serpentes!
Os ossos serão esmiuçados pelos fracos, medrosos e doentes...
Em toda a raça dos pequenos existirá a evolução.
Sorte dos inimigos que não os enfrentarão.
Serão os pequenos e fracos; serão os falhos e fracassados os vencedores desta guerra!