Refém da Poesia

Refém da Poesia

Só não quero ter medo de escrever

Para não morrer crucificado

Não deixe-me livre, Ó Versos

Pelo resto, estou atado...

Feito barcos ancorados

Na deriva e na proa

Gritando do convés

Alucinado.

Náufrago

Nadando até à margem

Refém da Poesia quero ser

Até que a morte nos separe

Pelo fio tênue que nos une.

Consumido pelo perfume

Das letras: - Que me dão bom dia

Sinto o cheiro da Poesia

Em minhas narinas...

Será destino ou sina?...

Tony Bahi@.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 24/08/2016
Reeditado em 25/08/2016
Código do texto: T5738891
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