Refém da Poesia
Refém da Poesia
Só não quero ter medo de escrever
Para não morrer crucificado
Não deixe-me livre, Ó Versos
Pelo resto, estou atado...
Feito barcos ancorados
Na deriva e na proa
Gritando do convés
Alucinado.
Náufrago
Nadando até à margem
Refém da Poesia quero ser
Até que a morte nos separe
Pelo fio tênue que nos une.
Consumido pelo perfume
Das letras: - Que me dão bom dia
Sinto o cheiro da Poesia
Em minhas narinas...
Será destino ou sina?...
Tony Bahi@.