AIDA

Era sombrio, era sorte, era raso era a morte

E agora engasgada, sem dizer, muda, mais nada

Escuto o barulho tão longe do mar

Que me chama, implora e quer me levar

Nas vagas miragens que o vento desenha

Se tanto demoras, melhor que nem venhas

Aqui neste nado sinto a onda tragar-me

Não é nada, é a sina é a vida que parte

Vai embora, sem demora e não volta mais de marte

Não retorna a este mundo, medonha quimera

Não te atrela aos corpos, nem implora por asas

Não cavalga os comboios ninguém mais te espera

Franz Znarf
Enviado por Franz Znarf em 02/09/2016
Reeditado em 24/09/2016
Código do texto: T5748455
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