Décimas (3)
No rumo que se vai, se trilha agora,
retorno, não enxergo, esquina ou curva,
somente pó, que deixa a vista turva,
e nunca lírios brancos, como outrora,
pois nada, às suas margens, viça e enflora.
E como, então, seguir, na mesma estrada,
se não se vê, adiante, quase nada,
atalho, que conduza à paz e ao sonho
de um mundo mais humano, mais risonho,
sem ódio, o grande mal que nos degrada?
Brasília, 04 de Setembro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 22
No rumo que se vai, se trilha agora,
retorno, não enxergo, esquina ou curva,
somente pó, que deixa a vista turva,
e nunca lírios brancos, como outrora,
pois nada, às suas margens, viça e enflora.
E como, então, seguir, na mesma estrada,
se não se vê, adiante, quase nada,
atalho, que conduza à paz e ao sonho
de um mundo mais humano, mais risonho,
sem ódio, o grande mal que nos degrada?
Brasília, 04 de Setembro de 2.016.
Caixa de Pandora, pg. 22