923 Vasos de Poesia

Vasos de Poesia

Um vaso de flores brancas, Crisântemos.

Outro de amarelas, Fortunas.

Por que não sou nenhuma das flores ou mesmo os vasos?

Gotículas para lhes refrescar e dar lhes vida.

Por que não sou nem estas pequenas gotas?

Falta-me o branco da paz, o amarelo da alegria.

Sou o Humano, esta Coisa do Cosmo:

dialético - branco e preto; paz e guerra.

Alegria e Tristeza.

Mente Pensante:

transparente e hipócrita,

momentoso.

São apenas flores, vasos e gotas: surgem e desaparecem assim.

Sou eu metamorfoses e transformações:

VASO HUMANO: deus e diabo.

Nardo Leo Lisbôa

Barbacena, 05/01/2001.

Caderno: Poesia Efervescente

Nardo Leo Lisbôa
Enviado por Nardo Leo Lisbôa em 08/09/2016
Reeditado em 14/09/2016
Código do texto: T5754272
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