Se Acaso...
Para me livrar da solidão o açoite
Minha amada estará comigo à noite
Seja para me fazer boa companhia
Tenho sempre à disposição a Poesia
Quando acaso encontrar-me silente
Tirarei mil prosas com o sol nascente
Se, de dores, chore sem merecê-las
Brincarei de chuvinha com as estrelas
Porventura aconteça de me entristecer
Mesclarei os sorrisos das doces auroras
À brisa cantante e branda do anoitecer
Aconteça algo que minha alma implora
E, caso seja impossível de se resolver,
Meu peito, amando a tudo e todos, chora