A respiração dos poros

então...

o tempo encara a ousadia

insinua que de gnose

certa vida

foi suficiente

abastecida

pelas vestes

que se mostram puídas

e os desgastes da

melanina

porque células

de ciranda

já não brincam

meninas

terminam em becos

na pele, as linhas

setas apontando

brevidade

mapa de becos

sem saídas

com ar pacifico

desenha aridez

com frios dedos de

maldade

o tempo

o tempo

entretanto,

a decomposição da veste

cert' alma

não repele

luz que há na lucidez

de aderir no tempo

sua nudez

respiram ainda,

no vestido, os poros

e a brevidade

pelo tempo

almejada, enquanto isso,

será abreviada

se cabe

mais um voo

ainda

na sapiência

da vida

superior ciência

então...

MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 03/10/2016
Reeditado em 03/10/2016
Código do texto: T5780252
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