Sepultura
Tempo agitado
Vive o homem num sepulcro
Em busca do sifrão sagrado
Olhos fechados
Vítima de seu egoísmo
Povos calados
Num eterno dadaísmo.
A morte na vida
Concorrente, outrora amigo
A humanidade corroída
Refém de um erro antigo.
A raiva aniquila o amor
A mente
De males se alimenta.
Do homem que ri e chora
Que dança e agride
Que vive e morre
Num mundo parado e ativo
Deserto no oásis
Máquina de morte.