* Panos *
" Ver-te,
É verter água do castanho dos meus olhos.
Cor da terra.....Que chora!
A falta do que me faz,
É a falta do que deixou de me fazer.
E o agora,
De tão peculiar,
( Tempo ! )
Pareceu estagnar em uma paisagem perdida.
Avistada apenas pela distância que meus castanhos conseguem fitar.
E amar!
Já me parece um engano,
Cubro minha cabeça de panos,
Para tentar não mais sonhar!
E descarregar em meu peito,
Todo pranto e lamento,
Do que não se cumpriu.
Do que deixou de vir...
Não há provir!
Encantos que se quebram !
Promessas que não imperam,
Serás que não acontecem!
......Perecem!
Na chuva que cai de meus olhos,
( Gotículas )...
Lágrimas que inundam todo o Ser......
Oceano! "