* Panos *

" Ver-te,

É verter água do castanho dos meus olhos.

Cor da terra.....Que chora!

A falta do que me faz,

É a falta do que deixou de me fazer.

E o agora,

De tão peculiar,

( Tempo ! )

Pareceu estagnar em uma paisagem perdida.

Avistada apenas pela distância que meus castanhos conseguem fitar.

E amar!

Já me parece um engano,

Cubro minha cabeça de panos,

Para tentar não mais sonhar!

E descarregar em meu peito,

Todo pranto e lamento,

Do que não se cumpriu.

Do que deixou de vir...

Não há provir!

Encantos que se quebram !

Promessas que não imperam,

Serás que não acontecem!

......Perecem!

Na chuva que cai de meus olhos,

( Gotículas )...

Lágrimas que inundam todo o Ser......

Oceano! "

Agridoce P
Enviado por Agridoce P em 25/10/2016
Código do texto: T5803027
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