Era flor era anjo

Chamavam-na de flor

E ela nunca protestava

Só sorria...

O cabelo tal qual um jardim

trançado de margaridas

Os pés valsavam descalços

Pelos campos floridos...

De onde viera

Para onde iria

Nem ela sabia.

Nascera livre como os pássaros

E solta como o vento.

Seu rosto tão lindo

Quem o olhasse, emudecia

Queria a vida ser tão simples como aquela menina!

Descomplicada como as gentilezas que fazia.

Um dia, porém acharam-na morta no capinzal.

Parecia que sorria apenas adormecida.

Muitos juraram que a natureza a levara

Outros, que o mundo tal beleza inocente não merecia.

Criatura em forma de anjo.

Borboletas voltearam seu corpo

Como se a mais bela flor ali fosse jaz seu descanso.

Tânia Mara Paula
Enviado por Tânia Mara Paula em 10/11/2016
Reeditado em 22/04/2021
Código do texto: T5819491
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