Não faz sentido

No meio do nada a coisa cabeluda dita

Grita acerca dos caracóis dos teus cabelos

Que são em sapo cururu os pelos

E mentindo dizem arrepiar cadáveres

Arrepios de confusão e medo

Desculpe-me se assim eu não os vejo

De uma alma açucarada ouço apelos

Se esse doce não basta, é pena

Será que deseja cortá-los?

Ou prefere crescer vê-los?

Uma navalha de fé para intangíveis pelos...

Amá-los ou perdê-los?

Valer a pena ou valer os pelos?