Novamente de vento em popa
Novamente de vento em popa
(André Anlub – 4/8/16)
É hora, ao som de um Blues, canto para subir em voz baixa.
Consenso, sintonia, alma e mente salivantes... na língua, café.
Tudo em cima, no clima, no ritmo, os pés estão na estrada.
A entrega enterra quaisquer angústias, astúcias de uma fé.
Após o dobrar da esquina surge uma íngreme subida,
Encaro! Vou-me à rua da calmaria, ambiguidade.
O corpo folgado no sentido “calmático” (é a idade);
A verve folgada no estado “marrático” (é a saída).
A busca sempre existe, e quem insiste permanece;
Nada inerte, tudo flerte; cada um na sua e na do outro.
É na sincera alavanca que se avança ao próximo quadrado;
É passando graxa na engrenagem que se cria o novo.
Passou da hora, mas reinvento o tempo no tudo;
Qualquer absurdo não assusta o intento, nem tenta!
A força vem de dentro, um “calvático” (a tinta é instrumento).