Do Emissário

Muito grande, maior do que a mente alcança

nessa mental andança que ela faz de cor;

andando ao redor de si como quem avança

numa vã guiança que não guia pro melhor.

Grande, grave, terminal! pois somente assim

há um depois do fim...um recomeço fatal

onde o bem e o mal...o bom e o ruim

se separam, enfim, num desigualar igual.

Emissário dos ventos, esse sopro de brisa,

delicado, avisa aos corações atentos

os primeiros momentos da extrema divisa...

fronteiriço dilema para mentais fronteiros

entre os derradeiros instantes de cinema

e a vera suprema dos sinais verdadeiros.

Torre Três

Dez./2016

Torre Três (R P)
Enviado por Torre Três (R P) em 21/12/2016
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