CADEIRA DE BALANÇO

Eis que dois olhos ainda brilham

Olhando o mundo lá fora

Recordando com saudades

O que já fora outrora

Em um baú trancado no peito

Com a chave na memória

Cada capitulo que escreveu

Da sua nobre história...

O peso dos anos chegou

Domando este velho guerreiro

Após incansáveis lutas

E também muitos janeiros

Ele que lançou se a vida

Doando se por inteiro

Da cadeira de balanço

Fez se fiel companheiro...

Mas deixou a sua marca

Nos solos em que pisou

Nos corações que o destino

Em sua vida cruzou

Nos prantos tristes sofridos

Que seu abraço enxugou

Nas verdades sem manchas

Que seus atos ensinou...

Meu velho, meu pai querido

Lenda viva de amor...

Luis Antônio Mendonça
Enviado por Luis Antônio Mendonça em 30/12/2016
Código do texto: T5867242
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