SER SEU AMOR

A poesia que devoro me devora!

Meus olhos percorrem

os deslizes dos teu pedidos

querendo está dentro destes...

Chegam como pétalas

passeando hora suave,

hora quente sobre minha face,

provocando a malícia

e adoçando os meus sentidos...

Teu sabor! Sonhar... E sonhar...

Ouça o quebrar dessa barreira,

“minha nudez"

se desfazendo em versos

aos teus olhos mortais

Eis me ai...

Debruce sobre mim

e com a fome dos seus dedos

desenhe sobre o meu corpo

os seus arabescos secretos

Afunde a maciez dos teus lábios

sobre o meu seio, é seu,

não vê a leitura intrínseca pulsado

o “sempre” bem aqui?

Toma o rosado dos botões...

Diga as palavras secretas

ao perdermos os sentidos

para findar o meu mártir

minha louca alquimia

Vera Lúcia Bezerra
Enviado por Vera Lúcia Bezerra em 31/12/2016
Reeditado em 05/01/2017
Código do texto: T5867950
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