Pela vidraça

Pela lente da minha vidraça

Caiam incolores fios de lã

Era a chuva que esteve escassa

Em todo período da manhã.

Parecia tecido branco

Desabando em queda livre

E eu daqui do meu banco

Tendo a sensação que tive.

Fios que o vento transava

Antes de debruçarem na calçada

Solo meu que tanto penava

Terra cheirosa quando molhada.

O telhado chorou poeira

Agora em soluços silencia

Até os pés de bananeira

Respiram livres de alegria.

E aquelas flores que estavam mal

Ficaram de pé no jardim

Perfumando a natureza em geral

Pois a obra de Deus é assim.

Francisco assis silva é poeta e militar

Email: assislike1@hotmail.com

maninhu
Enviado por maninhu em 20/01/2017
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