NEM TANTO
Antonieta Lopes
Por inveja Caim matou Abel,
Ninguém segura o ódio do invejoso,
Disfarça os sentimentos, mas revel,
Destruir sua vítima é se gozo.
Época da internet, coquetel
De emoções, do cientista, o estudioso,
Não há tempo, ninguém destila fel,
Livre, as horas dedica-se ao repouso.
Pdor isto a inveja pouco significa,
Ajudam uns aos outros, ao contrário,
Seja classe mais pobre ou mais rica.
Para os crimes motivo existe, vário,
Mas participação há e magnífica
Do irmão para o irmão, é extraordinário.