A QUINTA ESTAÇÃO

Ah bem lembrado...

Espaço virtual,

Incógnita a decifrar.

Cada qual um universo,

Estreito ao mar do ego.

Não cabe mais divagar à toa,

Anjos e trombetas, sétimo selo,

Coisas enfadonhas sem zelo.

Fato certo, a órbita segue:

Verão, outono, inverno e primavera,

Diz-se que chega a nova era.

Depois das intempéries...

Bem sei a quinta estação,

a que me eleva pelo coração.

Teve gente que não largava os bens,

Teve gente que se dizia de Deus,

Teve gente que protegia só aos seus,

Teve gente que amava o poder,

Teve gente que matava pra viver,

Teve gente que que se dizia divino,

Teve gente tão triste no domingo.

Muita gente se iludiu,

Mas não houve saída,

A máscara caiu,

A casa caiu.

Cada um e seu universo,

Num mundo tão perverso.

Bem sei em meio a quinta estação,

Se tem chance de se renascer em pleno verão!

Omar Botelho
Enviado por Omar Botelho em 28/01/2017
Reeditado em 28/01/2017
Código do texto: T5895173
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