Mar que me adoça

« – Eu não te aguardo, e nem te mando vir.

Tenha apenas por certo que eu te amo.».

[Disse ela. E continuou: …

– Os ventos me puxam pelos cabelos.........

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Levando-me..........................................

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Onde a tua voz reside.............................

Nas manhãs, nas tardes e noites silentes –

Mar que me adoça.

Vejo o raiar dos dias afagar as estações

Como imagino as tuas mãos

Donas dos arranjos musicais

Que tu fazes saltar deste instrumento

Que me embevece.....................................

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Ocasiona-me impulsos essas cordas pinçadas

acelerando-me os instintos nessa caixa

De ressonância recíproca em que entorpeço...

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Mas anda um frio em mim,

Que, como passos de dor nessa cadência,

Tortura-me.

Uma insipidez sem remédio impregna-me

O estado de sossego do meu corpo

E da minha mente.

Resta-me apenas repetir:

– Eu não te aguardo, e nem te mando vir.

Tenha apenas por certo que eu te amo.

07/10/2014. Salvador.

Sandra Eveline Medeiros
Enviado por Sandra Eveline Medeiros em 30/01/2017
Reeditado em 13/06/2018
Código do texto: T5897412
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