ATO

Ato divergente do habitual...

Somada à indiferença sem igual...

No modo que feres, há dor, mas espere...

Preciso de tempo pra uma atitude efetiva...

Raciocínio apressado impedido...

Pela indecisa vontade, hora corrompido...

Olhares, sorrisos, não a mais fascínio...

Do tempo nos dado, roubado me sinto...

Nos braços de outra, acolhido estivera...

Falei no passado, mas meu presente é ela...

Carinho, cuidado merecido, não sei, se sou dela talvez...

Por que em sonhos lhe encontrei?

Este meu coração, brinca de provocar...

Me traz anseios, por saber que a fugir vou estar...

Tentado, apreensível, tão voraz me sinto...

Tomo as horas como exímio inimigo...

Estas na vantagem, porquê...

A razão, na contramão, parece ser...

Parecido ao sentimento, exposto ao mal cultivo...

De meus próprios vícios...