Para bom entendedor, um risco serve

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A pedra do caminho de Drummond

é subjetiva e imaginária.

Inexpressiva para os olhos de Gullar,

mas criou limbo na poesia brasileira

e, pela vez primeira, deu textura e fluidez ao simples,

ao que se quer expressar em concreto ou abstrato.

Ampliou o horizonte, dividiu águas e pedras outras,

daí por diante ficou fácil poetizar e zombar do intelecto.

As rimas perderam espaço para as asas imaginárias

e o verso livre, não aceita mais grilhões,

nem dos imbecis, tolera imbecis observações.

Se você deseja somente belos poemas rebuscados,

o aconselho a estudar os Lusíadas de Camões

ou pode tomar um porre da pó(ética) de Queiroz.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 01/03/2017
Reeditado em 07/05/2024
Código do texto: T5927366
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