Absinto (La fée verte)
A fada verde
Vai aos poucos
Tomando o meu corpo
Me fazendo refém
Aquece a minha alma
E me traz a calma
É o nirvana, o Zen.
E já não sei
Se é sonho ou delírio
O brilho de Sírio
Vejo em seu olhar
Te sinto a pele
Gosto e calor
O cheiro e respiro
Um aroma furta-cor
Mas logo
A imagem se desfaz
Numa nuvem fugaz
Sonho de amor extinto
A fada verde enfim
Me faz adormecer
E vai se esconder
Na taça de Absinto