PONTO DE VISTA

PONTO DE VISTA

Silva Filho

O tempo – Meu caro amigo

É o Nascer - Engatinhar

É o Dormir e o Acordar,

É a mudança do cenho.

Algum cenário que tenho

Quando tomo consciência

De que há u’a transcendência

Durante a metamorfose

Que completa a simbiose

E nos traz a descendência.

O tempo - que ledo engano!

Não é manhã nem é tarde

Não tem total, nem metade

Não se conta só em ano.

O tempo é cada plano

Cada projeto de vida

Cada linha que for lida

Cada atitude de bem

Sempre sem olhar a quem,

Sem limites de medida.

O tempo é Tudo ou Nada

Conforme o ponto de vista

Para uns – é só conquista

Para outros – derrocada.

O tempo se faz estrada

Com suas curvas sinuosas,

Com depressões perigosas

Com vantagens aparentes

Conduzindo os negligentes

Para trilhas enganosas.

O tempo – Meu caro amigo,

É o conjunto de estigmas

Um labirinto d’enigmas

Que trespassa um anuênio.

É tudo, que agora tenho

E me vem como fanal

É um momento mental

Que me deixa velho ou moço

É de vocês o endosso

Ao que falei - bem ou mal.