CAOS LIBERTO

Escrevo, dato, logo que no inicio...

Se mantém intacto, deve-se a maneira...

De olhar os fatos, de como a nostalgia...

Me mantém refém...

Sentir, o acaso, sempre tão presente...

Ao enumerar meus passos, o gosto do veneno...

Me deixando fraco, de todas as atitudes...

Que vem de você...

Erros são, mas não pior que os seus...

E doce estão, os beijos que neguei...

Beijos estes pra ninguém...

Beijos estes pra ninguém...

O tempo, escasso, já levas ao passado...

Recordações eu acho, tão simples e sereno...

Seu sorriso falso, moravas eu meus sonhos...

Agora te exilei...

O fim, já é noite, talvez minhas risadas...

Você ainda escute, deveras por que estas...

Em companhia fútil, em mais um jogo

Audacioso que sempre lhe convém...