Ritmo dissonante

O ritmo dissonante
do burburinho da cidade
me faz raciocinar melhor...

Acostumei-me com esses
barulhos urbanos.
O silêncio me atordoa...

Mas o som do grilo
lá pelas 6 da tarde, no campo,
também não é bom...

Se eu fosse um futurista
a declamar poemas-máquina,
como Marinetti, ia bem, mas não sou...

A cidade é o lumiar
de uma aurora
apocalíptica, decadente...

Mas só a ela podemos
nos acostumar.
somos sons dissonantes...

Somos seres humanos,
existimos para ferir
a nossa natureza e a natureza em si...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 30/03/2017
Código do texto: T5956309
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.