QUAL SAÚDE?

Pare e observe a quantidade doentia

Das pessoas que aqui esperam uma ajuda tão tardia.

Pare e observe nossa verdade ilícita

Da Saúde Publica ramificada, saúde esta perdida.

A pressa me cansa, pois cedo me encaminho...

Para o Bingo da saúde, sendo eu um dos números...

Precariedade misturada ao olhar indiferente da atendente...

Na preguiça de exercer seu oficio descentemente...

Aqui diz recepção num sentido figurado...

Esperando ser atendido me sentindo abandonado...

A dor me consumindo, me vejo com os olhos abaixados...

A doença já não afeta porque a revolta me desgasta...

A pressa me cansa, pois cedo me encaminho...

Para o Bingo da saúde, sendo eu um dos números...

Precariedade misturada ao olhar indiferente da atendente...

Na preguiça de exercer seu oficio descentemente...

Me misturo sem querer sentindo o tempo não passar...

Com idosos inquietos, crianças a chorar...

E seus casos tão complexos, suas vidas tão incertas...

O resumo nu e cru, de uma decadência social não passageira