A MORTE DE UM POETA

Na noite que o poeta morreu

A notícia correu boca a boca

Ninguém sabia precisamente

O que aconteceu...

A polícia foi chamada ao local

Aparentemente tudo normal

Chegaram a conclusão

Uma surpresa do coração

Tinha uma caneta na mão

Na mesa um papel rabiscado

Uns poemas caídos no chão

No canto da sala um violão

A Lua Cheia se escondeu

Céu limpo se pôs nublado

Quando o dia amanheceu

Encontrou muito rosto molhado

A vila se entristeceu

Amigos não tardaram a chegar

Poemas do que faleceu

Outros poetas a declamar

Apesar do momento perverso

A cena serviu de conforto

Um Poeta se finge de morto

Pra sempre vivo seu verso

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 17/04/2017
Reeditado em 17/04/2017
Código do texto: T5973592
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