Poema Caboclo

Meus zóios já num guenta mais

Tantas lágrimas derramada

Foi embora a minha amada

Disse:Num vorto jamais!

Que é que faço da vida

Nessa prena solidão

Cá no pé da serra

Apesar do violão

Farta sua presença querida!

A dor é bastante

Penso inté que fico loco

Tudo parece distante

Do meu coração cabocro!

Fico a cismá todo dia

A sonhá com tua vorta

No seu rosto a alegria

Entrando pela mesma porta!

Leda Mara
Enviado por Leda Mara em 22/04/2017
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