É Fato!

Naquilo que encontramos

Não achamos o que somos

Na queda da subida

Ouvimos o alerta da descida

Sentimos o cheiro da prontidão

Esquecemos do suor que gera

A grande ilusão da queda do Sultão

Sabemos de onde viemos

Sabemos onde estamos

Por isso nos cuidamos

Estamos no assento

Do nosso próprio sustento

Não queremos o firmamento

Iremos direto para o lamento

Animais e feridos

Não deixamos o instinto

Prolongamos o sofrimento

Gostamos do perigo

Fabricamos os fracos

Assim chamam-se os

Empoderados

Gostam dos aflitos

Os tratam como ratos

Criam todo sistema e colocam

O vagar em todos os fatos

Digo-lhes agora:

Senhores não venceram !

Estamos aqui!

Justificaremos os fatos!

Serão todos jogados ao inferno

Suas carnes serão receita para os ratos

Vão lamentar o dia que promoveram

Todos esses dartos :

Criaram a desnutrição

A maldade entre os fatos

Corromperam a educação

Jogaram na lata nossos fardos

Sei que carregaram os grandes

Potes da sua corrupção

Não precisam nem correr

Os olhos vêem tudo com discernimentos

Sabemos de todos os bons

E impunes não ficaram os que agora

Se sentem fartos

Gloriosos nessa terra

E por Deus não atravessaram

Se não pagarem por seus fardos

Não adiantaram correr

Porque não serão mãos

Que vão fazer o pagar por

Corruptos fatos!

Emília Rombesso
Enviado por Emília Rombesso em 22/04/2017
Código do texto: T5978518
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