TÃO SOMENTE

A noite, sei, carrrega mil segredos,
segredos tão escuros... dão-me medo,
porque não sei como expulsá-los,
e não quero vida afora carregá-los.

Quero é viver feliz olhando a rosa,
que nasce em meu jardim toda garbosa
e escreve, por si mesma, a sua história,
história mais que bela, aquarela,
de cores reluzentes... Bom pra ela.

Portanto não desisto, eu insisto,
prossigo em minha lida sem descanso,
e o que eu desejo, espero, alcanço.

Não quero os lampejos vãos da glória,
só quero ver cumprida a promessa
que, um dia, me fizeram... Ora essa!