Memorias


Apelo de ser o outro
Na razão
latente do que somos
Isto posto,
Meu oposto.

Sabe ser criança
A esperança
O adulto e seu povo
Ilumina o corpo.

Reconstrói uma cidade
Com as pedras dos confronto
Sobe em rios
Aos céus suceder
Conflitos por desafios.

Quem és tu
Dentro de si me vi
No fim o peso não deixa cair
Escuto sua voz no crepúsculo
Gritar por mim.

Nesse movimento
Sem saudade
Toco sua raiz.

Vivo a alegria
Por saber o que nega
Na condição de ser
A brisa;
Juntos caminham de ter
Sentido.

O fogo do amor queima
Na lareira do nosso convívio.

Contemporâneo
Subterrâneo
As pedras
lançam a voz interior
O mundo maior onde for.

Quando voltar
Desperta a memória
 a sua casa torna
Firme no seio de uma rocha.

 
isis inanna
Enviado por isis inanna em 25/04/2017
Reeditado em 25/04/2017
Código do texto: T5980617
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