Persona non grata

Sinto que as forças se vão

Roubadas pelas agruras da vida

Olhos feitos para chorar

Coração  partido, sem conserto, pede para parar

Uma vida sem amor

Voltarei para o interior do meu eu

Farei companhia a meus fantasmas

E sentarei com os meus pesadelos

Na solidão conversarei com o espelhos

E a depressão me levara em seus  braços, aconchego

E quando seguir a estrada da ida não carregarei  bagagem

Irei só 

acompanhada da desilusão.

Ninguém sentirá minha falta

então não haverá mais luzes nas janelas

Porque me esqueceram

E melhor que eu parta agora

Mesmo porque antes da partida já fui esquecida

Sempre preterida, por ninguém lembrada, nunca amada

Enquanto a noite me envolver enquanto a depressão me abraçar

Quando o frio chegar

E quando o dia amanhecer

Já serei esquecida

Já serei passado,

História acabada

Menina que agora não será mais impecilho.

Tânia Mara Paula
Enviado por Tânia Mara Paula em 29/04/2017
Reeditado em 26/12/2017
Código do texto: T5984867
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