tuas?
saudades da nave flutuante
do Alien dos olhos de vidro
dos febris desejos
dos vaga-lumes que acendiam as noites
das arritmias cardíacas
do aprendizado sem limites, dos links em forma de vida, das metáforas que não sabia ler
saudades das onomatopeias, das imagens tatuadas, das manhãs com flores na janela
saudades do pássaro adormecido no teu peito
do canto silencioso da borboleta azul
saudades das despedidas breves em horas de silêncio
dos abraços longos com medo da partida
saudades...
minhas
tantas
saudades que não cabem em asas já desfeitas
Margarida Di